Sempre que há uma greve, a burguesia joga todo o seu aparato alienante contra os trabalhadores. Seus representantes títeres (mídia, políticos e a IN-justiça) se unem para rechaçar, enfraquecer, ridicularizar e, por fim, acabar com o movimento grevista. Sendo a greve o ÚNICO poder que o trabalhador, efetivamente, tem para lutar por melhores condições de vida e a burguesia, é claro, sabe muito bem disso, todos os esforços são feitos para minar esse poder. O direito de greve foi colocado na constituição federal do brasil pelos políticos títeres da burguesia, que tem suas campanhas eleitorais financiadas pela própria burguesia, para "validar" o que os hipócritas chamam de estado democrático de direito, ou seja, para enganar o povo dizendo que vivemos numa democracia. O principal argumento contra a greve é que ela prejudica a população, então, é simples, por que eles não tiram, logo de vez, esse direito da constituição? Justamente, para dizerem que o país é uma democracia. Então, a burguesia usa um cronograma padrão, já pré estabelecido, de forma muito inteligente, que é utilizado em todas as greves e funciona assim:
● IN-justiça: aciona seus juízes títeres que decretam a greve ilegal, abusiva, que para negociar tem que voltar ao trabalho, que 80% a 100% tem que estar trabalhando, que, se não cumprir com essas clausulas o sindicato vai tomar multas diárias milionárias, etc.
● Mídia: aciona, também, sua mídia títere que faz reportagens mostrando, somente, as pessoas descontentes e revoltadas, jogando o povo contra o próprio povo, mostrando o prejuízo para a sociedade e para a economia, etc. Por que não pressionar o patrão e o governo a ceder durante as negociações, ou seja, antes da greve e não o trabalhador a parar com a greve?
● Políticos: são entrevistados pela mídia para apresentarem números econômicos demonstrando que esse não é o momento de criar instabilidade para a economia, que um aumento vai gerar inflação e o próprio trabalhador será prejudicado, que os responsáveis serão punidos pelo prejuízo causado, etc.
● Sindicatos: são, na sua grande maioria, formados por pelegos, comprados ou ameaçados de morte pelos patrões para fazerem com que os trabalhadores aceitem, o mais rapidamente possível, uma proposta patronal rebaixada, ou, então, se a insatisfação estiver muito grande e a união estiver muito forte, dá, aos trabalhadores, alguns dias de greve para que eles se sintam vencedores ao conquistarem um aumento que já estava definido, entre patrão e sindicato, antes mesmo da greve começar [ 1 2 3 4 5 ].
Mas, nunca, em nenhum momento, mostram o lado dos trabalhadores: o salário defasado, a quanto tempo não recebem aumento, as perdas salarias, que a greve foi o último recurso porque o patrão não quis fechar acordo antes e, principalmente, a mídia não pressiona o patrão (que em muitos casos é quem veicula propaganda na mídia, ou seja, é quem sustenta, põe arroz e feijão na mesa do dono da mídia) a dar o aumento, ou, pelo menos, melhorar para uma proposta mais descente. Repare que a mídia explora a imagem dos trabalhadores em greve, enquanto, o patrão, nem aparece, nem dá as caras, fica blindado, protegido pela sua mídia títere, que, também, é patrão, está defendendo o dele, pois, pode, a qualquer momento, ver seus próprios trabalhadores fazendo greve, também.
Sem trabalhador o país para. Sem patrão o país anda.
Constituição Federal: Todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente. [ 1 ]
A Greve dos Caminhoneiros
A mais de 10 anos que os caminhoneiros não recebem aumento no frete. Isso, por si só, já é suficiente para caracterizar um CRIME constitucional contra o trabalhador [ 1 ]. I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L como é fácil fazer o povo de otário, porém, para a burguesia e seus títeres, quem está cometendo crime é o caminhoneiro que receberá multas de R$ 50.000,00 cada um, S-E-N-S-A-C-I-O-N-A-L [ 1 ]. A constituição é clara:
Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo [ 1 2 3 ]. Segundo cálculos do DIEESE esse valor seria de R$ 3.118,62, porém, aumentou para R$ 788,00 mês passado [ 1 ]. Onde está escrito "reajustes periódicos", lê-se MENSAIS, acompanhando a inflação e preservando o poder de compra, já, o patrão e seus advogados "lisos que nem quiabo" vão dizer que periódico é anual, a cada década, a cada milênio ou a cada século, isso também é periódico, advogado de burguês só serve pra isso: deturpar as leis em benefício do individual (burguesia) e não do coletivo (trabalhador).
Voltando aos caminhoneiros, tem seguimentos da mídia, para esculachar de vez o movimento, falando que eles estão sendo usados pelos reis da soja para baixar o preço do diesel e, assim, lucrarem mais [ 1 ]. Vale de tudo para foder os trabalhadores. Agora, uma coisa é certa, o patrão nunca perde, afinal de contas, é só repassar o aumento para o produto final, ou seja, o trabalhador recebe o aumento com uma mão e perde com a outra mão, logo em seguida, ao comprar suas necessidades.
Governo: ao invés de apresentar uma proposta descente, faz um acordo ridículo com um sindicato pelego e diz que quem não aceitar vai levar multa de R$ 50.000,00 [ 1 ].
Leia mais sobre a farsa do Direito de Greve clicando aqui. Só haverá justiça social quando não existir mais patrão nem empregado, veja como isso é possível clicando aqui e aqui.
Governo: ao invés de apresentar uma proposta descente, faz um acordo ridículo com um sindicato pelego e diz que quem não aceitar vai levar multa de R$ 50.000,00 [ 1 ].
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