A infantilidade e incompetência com que o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, negociou a delação premiada com os irmãos Wesley e Joesley Batista foi de tal tamanho que cabe um processo administrativo e criminal por incompetência profissional e lesão financeira contra o estado brasileiro e, então, demiti-lo por justa causa. Ele, jamais, deveria ter aceito aquela gravação ridícula que não prova, absolutamente, nada.
Rodrigo Janot deveria ter mandado o Joesley fazer outra gravação com diálogos evidentes, audíveis e com um gravador de qualidade. Há tantas perguntas irrefutáveis que poderiam ter sido feitas, tais como:
Joesley Batista para Michel Temer: Meu irmão veio conversar comigo pois ele está preocupado com o Eduardo Cunha. Mesmo nós pagando pelo silêncio do Cunha, você tem certeza que ele não vai nos delatar para se livrar da prisão?
Esses "X" reais que estou pagando para o Eduardo Cunha ficar quieto através da forma "tal", não corre o risco de ser rastreado pelas autoridades e nos pegarem?
Se estiverem nos grampeando, não podemos ficar falando desse esquema de comprar o silêncio do Cunha pois é obstrução de justiça.