quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Transporte Público nas Mãos da Burguesia.

O poderio de controle burgues sobre o povo desamparado impressiona. Tanto no Rio de Janeiro como em Porto Alegre, a burguesia segue dando mostras de seu domínio e explorando o povo através de seus representantes fantoches infiltrados em todos os setores da sociedade, da mídia, da política e dos três poderes (legislativo, executivo e judiciário).

O transporte público é um dos direitos fundamentais garantidos pela constituição (detalhe: direitos fundamentais que não foram dados de graça e sim, conquistados com muita luta, sofrimento e mortes causadas pela polícia burguesa dominante) [ 1 2 3 ]. Porém, assim como o direito à moradia, os Direitos Fundamentais seguem nas mãos da burguesia através de seus fantoches e, assim, se tornam, na prática, um dever, uma obrigação do povo, pois, para usufruir desses "direitos", o povo tem que pagar.

Nada é tão ruim que não possa ficar pior. (Índia) [ 1 2 3 ]
O povo brasileiro reclama de barriga cheia.
Para a burguesia, pobre tem que se foder, mesmo.

No Rio de Janeiro, a burguesia dominante do transporte, que deveria ser público, vai aumentar a passagem para R$ 3,00 [ 1 ] e, em Porto Alegre, a burguesia decretou a greve dos motoristas e cobradores de ônibus ilegal, multa de R$ 100.000,00 para o sindicato e condicionaram um eventual aumento dos salários (que não é aumento, pois é apenas a correção da inflação, que é garantido pela constituição federal mas, também, não é cumprido [ 1 ]) ao aumento das passagens de ônibus [ 1 ].


Enquanto isso os banqueiros nadam em dinheiro.

Itaú e Bradesco, 1º e 2º maiores bancos privados brasileiros, anunciaram lucros recordes: R$ 15.700.000.000,00 e R$ 12.000.000.000,00. [ 1 2 ] Por que os banqueiros não investem esse lucro em transporte público? Doação de novos ônibus com ar condicionado, substituição dos velhos, mais ônibus nas linhas para todos os passageiros irem sentados, geraria mais empregos. Seria uma boa campanha publicitária na traseira e dentro dos ônibus, porém, a burguesia quer multiplicar e não dividir.

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