Finalmente, a verdade apareceu. Os metroviários da cidade de São Paulo, em greve, aprovaram, em assembléia, que, ao invés de paralisarem as atividades, as catracas fossem liberadas para que a população não fosse prejudicada e, além disso, abriram mão do pagamento dos dias em que estivessem em greve. INCRÍVEL. Claro que a burguesia, através de seus políticos fantoches e de sua IN-Justiça títere, tratou de dizer que é ato ilegal, os grevistas estariam cometendo um crime. Mas por que? Pelo simples fato de que aconteceria justamente o que a burguesia não quer: O POVO UNIDO. Óbvio, pois, se vira moda, a população passará a apoiar todas as greves e isso é, justamente, o que a burguesia não quer. A burguesia quer que a população seja prejudicada para que ela se revolte contra os grevistas e, consequentemente, seja contra o direito de greve. A burguesia quer enfraquercer o movimento, usando, inclusive, sua mídia alienante para jogar o povo contra os grevistas e não dar brechas para que o povo tenha poder de melhorar sua vida. SENSACIONAL. Os grevistas estão de parabéns, pois, com essa atitude, eles mostram à população a diferença "do joio e do trigo". Imagina o povo se acostumando a ter o direito ao transporte gratuíto, que está em votação no senado federal a paços de tartaruga, ou melhor, lesma [ 1 2 ], e, no dia seguinte, voltar a não ter esse direito.
Leia sobre o "Direito de Greve" clicando aqui.
A IN-Justiça títere burguesa determinou que 70% dos metroviários e dos marronzinhos da CET, que também estão em greve, estejam trabalhando e, no caso dos metroviários, que 100% estejam trabalhando nos horários de pico. É para isso que serve a IN-Justiça títere burguesa. Para enfraquecer o movimento grevista. Por que a IN-Justiça não manda os políticos fantoches da burguesia pagarem imediatamente o aumento pedido pelos trabalhadores no dissídio coletivo da categoria, ou seja, antes da greve? Porque o governo fantoche precisa do dinheiro para pagar as grandes transnacionais burguesas que estão roubando o dinheiro do povo paulista a décadas com o cartel das licitações superfaturadas do metro de São Paulo, leia a matéria clicando aqui. A Constituição do País é clara em seu artigo 7º inciso IV a respeito do salário mínimo que é calculado pelo DIEESE [ 1 2 ]. Portanto, se a Constituição do País não está sendo cumprida é porque os juristas do país não a leram ou, então, já que ela está na prateleira deles só para enfeitar, vamos rasga-la e joga-la no lixo, ou melhor, vamos usa-la de papel higiênico para não desperdiçar, temos que ser ecológicos e pensarmos no meio ambiente. Na reportagem da Rede Globo [ 1 ], o desembargador Rafael Pugliese (salário médio dos desembargadores de São Paulo R$ 48.900,00 [ 1 ] ) disse que os 8,7% de aumento oferecido pelo metrô é um aumento que ele e os colegas dele não concedem aos trabalhadores, ou seja, se dependesse dos desembargadores do Tribunal do TRABALHO, eles dariam menos. Para que a IN-Justiça seja imparcial, os juristas deveriam, antes de julgar a greve, abrir mão de seus generosos salários, passar um período recebendo o salário do grevista e trabalhando na função do grevista. Veja bem, sendo 3,5% de aumento real, significa que 5,2% é a inflação, reajuste garantido pela Constituição [ 1 ], para que o trabalhador tenha preservado o poder de compra de seu salário, porém, nos doze meses que se passaram do dissídio anterior e nos próximos doze meses até o próximo dissídio, o salário do trabalhador fica congelado e a inflação aumentando mês a mês. É o que os economistas títeres da burguesia chamam de "Desindexação da Economia" (para enganar o povo a burguesia sempre usa palavras difíceis), ou seja, o salário do trabalhador fica congelado, enquanto o "salário" do patrão aumenta (que é o preço dos produtos e/ou serviços vendidos pela sua empresa).
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