sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Tercerização: Golpe do Bandido Burguês.

O bandido ladrão burguês está usando os seus políticos títeres para roubar mais dinheiro, dar mais um golpe contra os trabalhadores e a sociedade. É a terceirização que está no congresso nacional para ser votada e que precariza a qualidade dos produtos vendidos e dos serviços prestados e encoberta o trabalho escravo, a humilhação dos trabalhadores que nem sindicatos terão e perderão vários direitos trabalhistas conquistados durante anos de luta, inclusive, com morte de trabalhadores.



Não tenha dúvidas com relação a isso, não é exagero, mas hoje, só não há um capataz atrás do trabalhador dando chicotadas porque a lei não permite. Mesmo porque, a escravidão só acabou quando os burgueses perceberam que é mais barato pagar uma porcaria de lixo de salário mínimo para um trabalhador produtivo e falar: "se vira só com isso", por causa do medo do desemprego, do que manter um escravo vivo e improdutivo.

Ao comprar um escravo, que era caríssimo, o comprador verificava sua saúde, sua arcada dentária e sua integridade física. Ao contrário do que a mídia apresenta em alguns filmes e documentários, os escravos eram bem tratados, tinham todas as refeições, sua saúde era uma preocupação do dono, pois, caso um escravo adoecesse ou morresse era um grande prejuízo. As chicotadas eram raríssimas, casos isolados, pois gerava indignação entre os outros escravos, a produtividade diminuía e a instabilidade e os conflitos se agravavam para sempre. Era algo que acontecia com escravos que tinham consciência do que era escravidão e do que era liberdade. Quando uma pessoa nasce escrava, ela cresce e passa sua vida achando aquilo normal, até que alguém apresente uma nova realidade, uma nova forma de ver aquilo e, então, ela adquire um pensamento crítico sobre o assunto. Contudo, se ninguém abre seus olhos, ela vive, por mais estranho que possa parecer, feliz daquele jeito que ela é. Fazendo um paralelo, é como, se daqui uns 500 anos a frente, os trabalhadores do futuro comentassem entre si sobre os trabalhadores de hoje: "Nossa, coitado dos escravos de antigamente, eles trabalhavam 6 dias e descansavam apenas 1 dia por semana. Felizmente, hoje, não há mais trabalho escravo, temos um dia de descanso para cada dia trabalhado". Ou seja, os trabalhadores de hoje não se sentem escravos por isso, nem são tristes ou infelizes, acham tudo normal, ninguém se revolta ou protesta contra esse absurdo, porque não acham, sequer, que isso seja absurdo, muitos dirão que isso sequer é escravidão.

Dicionário - Escravo: "pessoa dominada fisicamente ou psicologicamente por algo ou alguém". O trabalhador é "dominado fisicamente" por ter que trabalhar 6 dias e descansar apenas 1, além, é claro, da mais-valia, onde uma pequena fração da sua jornada de trabalho é para gerar seu salário e todo o restante do dia, ele vai trabalhar sem receber nada (de graça), para gerar o lucro do patrão, "psicologicamente" pelo medo do desemprego (arma mais importante do burguês, ou seja, deve sempre haver o desemprego para gerar medo no trabalhador e, consequentemente, melhorar o seu desempenho em relação ao desempenho do colega rival de trabalho), "por algo" é o sistema capitalista onde impera a lei da selva, a concorrência, onde você é presa ou predador e, finalmente, "alguém" que é o patrão, o explorador, o senhor feudal.



Voltando à tercerização, os argumentos do burguês são que vai gerar mais emprego e diminuir o custo país. Tudo mentira, os empregos gerados pelas tercerizadas, se anulam pelas demissões das empresas que contratarão os serviços das tercerizadas, o objetivo verdadeiro é a redução de salários e direitos. Com relação ao custo país, este assunto é mais complexo, por exemplo, os preços dos produtos da China são mais competitivos (mais baratos), por causa que o custo país chinês é bem menor que o brasileiro, ou seja, os salários e os encargos trabalhistas são menores, porque lá, os serviços públicos e benefícios (educação, saúde, transporte, moradia, alimentação, vestuário e previdência social) são dados pelo governo comunista e, apesar do salário do trabalhador chinês ser menor, é para gastar com supérfluos, mas isso é outra história. O importante é que o burguês brasileiro quer tornar o país mais competitivo tirando direitos trabalhistas, ao invés de reduzir a margem de lucro de suas empresas e os impostos cobrados pelos seus políticos títeres, impostos estes, que são repassados ao burguês em forma de empréstimos e financiamentos subsidiados, benefícios e isenção fiscal, contratação de serviços e compra de produtos superfaturados, tudo isso com dinheiro público, que deveria ir para a saúde, educação, moradia, transporte,...

Um comentário:

  1. Todas as soluções apresentadas são sempre tirando direitos dos trabalhadores, seja na Grécia, na Espanha, sempre nivelando por baixo.

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