Como se não bastasse o gasto para hospedar os torcedores argentinos, chilenos e colombianos nos sambódromos e autódromos de São Paulo e do Rio de Janeiro (banheiros públicos, bombeiros, ambulâncias e policiais) [ 1 2 3 ]. Não entendeu? É isso mesmo, eles não se hospedaram em hotéis, as prefeituras é que bancaram (gratuito, tudo na faixa) esses espaços para eles dormirem em barracas e trailers.
Ainda teve, durante o mês da Copa, o gasto dos brasileiros (leia-se a burguesia brasileira) de DOIS BILHÕES E QUATROCENTOS MILHÕES DE DÓLARES no exterior, enquanto que os turistas, que vieram para assistir os jogos da Copa, gastaram US$ 850 milhões [ 1 ], portanto, UM BI E MEIO DE DÓLARES DE PREJUÍZO. Nos outros países, o cálculo do lucro ou prejuízo de um evento (olimpíada, copa do mundo, fórmula 1, etc) se dá pegando o valor que foi investido, ou seja, gasto para viabilizar o evento (estádios, ginásios, autódromos, hotéis, etc), subtraído do que houve de retorno financeiro (hospedagem em hotéis, ingressos para os eventos, lucro com a venda de produtos e licenças de uso de imagem, inclusive para a televisão, direitos autorais, vendas no comércio, etc). Se for usado esse critério, aí o prejuízo estoura a boca do balão. R-I-D-Í-C-U-L-O.
Enquanto a burguesia leva seu filhos para se divertirem na Disneylândia...
...os filhos do pobre vão se divertir na Cracolândia.
● Viajarmos por esse país gigantesco e não para o exterior, gastando dinheiro aqui dentro e não enriquecendo os outros países.
● Torcermos pelo sucesso da Petrobrás e abastecermos o tanque de nosso veículo em seus postos de combustível.
● Jamais deveríamos ter permitido que a Gurgel decretasse falência [ 1 2 ] e que empresas brasileiras fossem vendidas para as estrangeiras como aconteceu com: Lacta, Garoto, Bauduco-Visconti, CCE, etc e o governo não tenha mexido um dedo sequer para evitar essa subjugação às forças poderosas que vem de fora e escravizam e destroem a economia do país [ 1 ].
● Não usarmos serviços ou comprarmos produtos de empresas estrangeiras, principalmente, quando há similares brasileiros. Se o preço do produto for mais barato que o similar nacional (chinês, por exemplo), a sociedade tem que exigir dos governantes redução dos impostos sobre o produto nacional e/ou aumento dos impostos sobre o produto estrangeiro. Veja alguns exemplos de similares nacionais:
Afinal de contas, o que é patriotismo?
Patriotismo não é gritar bem alto, para o mundo todo ouvir, o hino nacional brasileiro como se viu no início das partidas de futebol da seleção da CBF nos jogos da Copa. Seleção formada por um grupinho de jogadores de futebol cheios de dinheiro e que, em ABSOLUTAMENTE nada, representam o país.
Patriotismo é:
Estrangeiro Brasileiro
Disneylândia . . . . . . . . . . . . . . . . . . Betto Carrero World
McDonald's/Burger King . . . . . . . . . . . . . Habib's/Giraffas
Coca-Cola/Pepsi . . . . . . . . . . . . . . . . Dolly/Schincariol
HSBC/Santander . . . . . . . . . . . . . . . . . Banco do Brasil/CEF
Havaí . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fernando de Noronha
Lacoste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Hering
Nike/Adidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . Olympikus
C&A/Zara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Marisa/Renner
Lacoste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Hering
Nike/Adidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . Olympikus
C&A/Zara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Marisa/Renner
Enfim, questione e pesquise, se não é feito no Brasil e se a empresa não é nacional, não compre sem antes ver se tem um similar brasileiro. Isso sim é ser patriota. Ou seja, ninguém é, ninguém tá nem aí com o país. É tudo uma tremenda hipocrisia coletiva e generalizada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário